GORDURA VISCERAL (ABDOMINAL)

GORDURA VISCERAL (ABDOMINAL)

Recentemente foi publicado na revista Radiologia Brasileira, na edição de setembro / outubro de 2013, a importância de se medir a espessura da chamada gordura visceral (gordura na cavidade abdominal) através da ultrassonografia.
Os estudos tem demonstrado que tal gordura está mais relacionada a complicações cardíacas do que a gordura situada no tecido adiposo subcutâneo como se pensava inicialmente.
A gordura visceral tem correlação com o acúmulo de gordura no fígado, conhecido como esteatose hepática. Quanto maior a espessura de tal gordura maior a possibilidade de esteatose em estágios mais avançados e, assim, maior o risco de esteato-hepatite com a possibilidade de evolução para a fibrose com cirrose hepática. O artigo mostrou que a gordura visceral em mulheres quando maior ou igual a 9; e em homens quando maior ou igual a 10, sugere esteatose mais intensa e com maior risco para a chamado síndrome metabólica que pode cursar com hipertensão arterial, hiperglicemia, dislipidemia e tudo isso associado a resistência à insulina que aumenta as chances de complicações de tais doenças.

Referência: Eifler RV. O papel da ultrassonografia na medida da gordura subcutânea e visceral e sua correlação com a esteatose hepática. Radiol Bras. 2013; 46(5):273-278

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